quarta-feira, 30 de março de 2011

humorismo republicano


A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e o Museu Bernardino Machado vão acolher entre o dia 1 até ao dia 30 de Abril a exposição itinerante organizada pelo Museu Bordalo Pinheiro intitulada "O Jogo da Política Moderna! Desenho Humorístico e Caricatura na I República". A exposição encontar-se-á patente ao público no Museu Bernardino Machado, a qual poderá ser visitada de Terça-Feira até Sexta-Feira entre as 10h00 até às 17h30 e Sábados e Domingos entre as 14h30 às 17h30. Divivida em três núcleos, tendo cada núcleo um texto explicativo, nomeadamente i) República Velha (1910-1917), ii) República Nova (1917-1918) e iii) Nova República Velha (1918-1926), a exposição patente no Museu Bernardino Machado foi criteriosamente seleccionada. Do texto introdutório do catálogo podemos ler o seguinte: "A I República Portuguesa trouxe consigo a explosão das práticas do humor social e político. O fenómeno foi alimentado pelo teatro da revista, pela comédia de costumes, mas sobretudo pela imprensa humorística e pela caricatura, que conheceram então um novo fôlego. O quadro político, de permanente instabilidade e confronto partidário, agravado pela crise da economia, forneceu a melhor matéria-prima para para um desenho humorístico com estéticas diferentes, onde o traço simples e directo, por vezes até grosseiro, coexistiu com o traço mais vanguardista das primeiras manifestações do modernismo artístico em Portugal. Afonso Costa, Brito Camacho, António José de Almeida, Bernardino Machado e, nos anos 20, António Maria da Silva, são naturalmente os mais visados, dado o seu protagonismo no "jogo da política moderna." A entrada é livre.



feminismos republicanos


Promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e pelo Museu Bernardino Machado, vai decorrer no dia 8 de Abril (Sexta-Feira), pelas 21h30, a terceira conferência do IV Ciclo de Conferências denominado "As Mulheres e a I República". Na primeira conferência o convidado foi o Professor Fernando Catroga com "O Feminismo e a I República" e, por seu turno, o segundo foi o Professor Norberto Cunha com "Bernardino Machado e a Problemática da Mulheres". A terceira convidade pela autarquia famalicense e pelo Museu é a Professora Maria Antonieta Gomes Baptista Garcia que nos irá falar sobre "Feminismos na Primeira República: o caso de Carolina Beatriz Ângelo". Doutorada em Sociologia e Mestre em Literatura e Cultura Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, a professora Antonieta Garcia licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. É Professora Associada da Universidade da Beira Interior (Aposentada), chegando a ser Presidente do Departamento de Letras da mesma Universidade. Tem desenvolvido as suas investigações nas áreas do Judaísmo e das Identidades. Para além de ter leccionado cursos de licenciatura e de Mestrado, orientou também teses de Mestrado e de Doutoramento. Da sua actividade científica destaca-se a participação em Congressos Nacionais e Internacionais. Das suas publicações salienta-se a revista que fundou e dirigiu intitulada "À Beira", da Universidade da Beira Interior, assim como os seguintes livros: "Carolina Beatriz Ângelo: guarda(dora) da liberdade: 1878-1911", "Motim no Fundão: Inquisição e independência - 1580", "Fios para um Roteiro Judaico da Covilhã", "Judaísmo no Feminino", "Denúncias em Nome da Fé" e "Os Judeus de Belmonte: os caminhos da memória".

segunda-feira, 28 de março de 2011

bernardino machado política tomo I

inquestionavelmente, uma reportagem para o dr. manuel sá marques, com um abraço de amizade fraterna




  • A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, o Museu Bernardino Machado e as edições Húmus comemoraram a data de nascimento de Bernardino Machado, mais precisamente os seus 160 anos, com a apresentação do III Volume, Tomo I da Política (1883-1907). O evento decorreu no Museu Bernardino Machado, no dia 28 de Março pelas 15h00, em Vila Nova de Famalicão, com a presença do vereador da Cultura e Vice-Presidente da Câmara Municipal Famalicense, Dr. Paulo Cunha, assim como com a do prof. Norberto Cunha, coordenador científico do mesmo Museu e o responsável pelas Obras de Bernardino Machado. Nas palavras do Dr. Paulo Cunha, ao enaltecer inicialmente o trabalho do prof. Norberto Cunha, considerando a sua missão de trazer à luz as Obras de Bernardino Machado, as quais vão assim ao encontro não só da comunidade científica, como igualmente da comunidade famalicense, realça, num segundo plano, o facto de se ter já editado textos do cientista, do pedagogo e agora da política, textos políticos que nos trazem as virtudes de Bernardino Machado no seu desempenho e do seu pensamento político. Desta forma, a conclusão a que chegou o Dr. Paulo Cunha foi que o pensamento político de Bernardino Machado é mais actual do que se pode pensar. Desta forma, a Câmara Municipal tem a responsabilidade de pensar o passado para o futuro através do que Bernardino Machado nos presenteia, nomeadamente perante este Tomo I da sua obra política, para um futuro melhor.



O prof. Norberto Cunha, o coordenador científico do Museu e das Obras de Bernardino Machado, com o Dr. manuel Sá Marques, neto de Bernardino Machado




  • Por seu turno, o prof. Norberto Cunha enalteceu a conjunção dos esforços entre o vereador e o Presidente da Câmara Municipal, Arq. Armindo Costa, assim como os recursos humanos do respectivo Museu, para a concretização dos projectos, nomeadamente as respectivas Obras de Bernardino Machado, assim como os que aí se avizinham, caso dos Encontros de Outono, e os que decorrem, por exemplo, o IV Ciclo de Conferências "As Mulheres e a I República", salientando a projecção do Museu a nível regional e nacional. Relativamente ao I Tomo da Obra Política, se até 1903 Bernardino Machado era considerado o maior pedagogo português, acreditando não só na instrução profissional, como igualmente no papel da escola para a formação de cidadãos, o que o volume revela é que não foi Machado que mudou (e aqui está presente a sua adesão ao Partido Republicano em 1903), mas foi, isso sim, a Monarquia que o mudou, na medida em que a liberdade é uma condição de sociabilidade e de acção. Por outro lado, os textos deste I Tomo da Obra Política revelam a ponte entre a instrução e a política, porque a política é indissociável da instrução, até porque na escola se realiza a polis, se aprende a ser livre e sociável, na escola se faz a ética. É aqui que podemos ser melhor cidadãos em defesa da liberdade. Estes textos revelam ao mesmo tempo, a independência moral e política de Bernardino Machado e a intemporalidade do seu pensamento, a sua coerência moral. Para Bernardino Machado, a política não é uma religião, não é um dogma, apenas existem pessoas com outras visões sobre o mundo.

O vereador da Cultura Dr. Paulo Cunha e o Prof. Norberto Cunha, coordenador científico do Museu e das Obras de Bernardino Machado





  • Anunciando os futuros Tomos da Obra Política, caso do II (1908-1910), ou o III (1910-1914), esperando-se a publicação, pelo menos, de VII Tomos, realçando o grande opositor doutrinal que foi Bernadino machado ao salazarismo, o prof. Norberto Cunha terminou por salientar as anotações aos factos e aos acontecimentos que os textos contêm e a terminologia específica de algumas palavras já em desuso e usadas por Bernardino Machado, especificando os seus sinónimos, e focando a introdução que realizou para uma maior compreensão do pensamento político de Bernardino Machado. A introdução denomina-se "Bernardino Machado: do monárquico liberal e republicano (1882-1907)". Encontra-se dividida em sete partes: i) O deputado regenerador (1882-1883); ii) Oposição às políticas monárquicas antiliberais e de engrandecimento ao poder real (1894-1895); iii) Grão-Mestre da Maçonaria (1895-1899); iv) Em trânsito para a mudança (1897-1903); v) Na senda do republicanismo (1903-1905); vi) Das eleições ao neo-monarquismo (1906-1907); vii) Em defesa da República.



Um aspecto do auditório

domingo, 27 de março de 2011

famalicão 1938



A Igreja do Mosteiro de Arnoso Santa Eulália é Monumento Nacional desde 1938




  • António da Silva Rego - "Orientália"


  • António da Silva Rego - "Oriente e Ocidente: ensaios"




  • Júlio Brandão - "Desfolhar dos Crisântemos"






  • Estela Brandão - "Regras de Bem Viver na Sociedade"


  • Estela Brandão - "Para Vós, Minhas Senhoras"






  • Artur Cupertino de Miranda - "O Plano Quadrienal das Dívidas Externas do Brasil"


  • Joaquim Pires de Lima, Fernando de Castro Pires de Lima - "Tradições Populares de Entre-Douro-e-Minho"


  • A Associação Comercial e Industrial dá início à realização das conferências culturais, tendo sido a primeira proferida por Nuno Simões com o título "A Escravatura em Portugal". Abel Folhadela de Macedo dá a notícia no jornal "Notícias de Famalicão", a 7 de Maio. O conferencista foi apresentado por Vasco de Carvalho.


  • A Associação Comercial e Industrial louva Pinheiro Torres pela alocução proferida na Assembleia Nacional a propósito da benemerência a ser concedida a Raquel Castelo Branco.


  • A Igreja de Santa Eulália do Mosteiro de Arnoso é considerada Monumento Nacional pelo Decreto 28536 de 22 de Março.


  • O jornal "O Comércio do Porto", em Julho, dedica uma página a Vila Nova de Famalicão (o mesmo sucedendoi com a"A Voz") com o título: "Em Vila Nova de Famalicão tem-se desenvolvido uma actividade municipal de grande vulto nestes doze anos de Revolução". Dá destaque a A. L. da Silva Pereira e à sua obra de industrial e social, de benemerência.


  • É criada a Banda de Famalicão, com a direcção artística de Adolfo Lima, na sequência da Banda dos Bombeiros, que foi dirigida por José da Costa.

quarta-feira, 23 de março de 2011

ficção histórica

"A História de Portugal é preciso inventá-la, senão a escola do Alexandre Herculano tira-nos o apetite de saber."
Camilo




A citação em epígrafe, dizer de Camilo ao seu amigo Castilho numa carta com a data de 23 de Dezembro de 1886, a propósito do seu romance histórico "O Senhor do Paço de Ninães", ficção "destes sítios, velharia de há 250 anos, com ares históricos e carapetão bravio, história à Dumas, muito mais exacta e esclarecida que a História à Rui de Pina", vem a propósito do primeiro livro de Maria Antonieta Costa, como o título "O Segredo de Afonso III". Na capa do mesmo livro temos a seguinte informação historiográfica, quase em espécie de subtítulo: "A descoberta de um pergaminho. O mistério da morte do único Papa português. Os vícios de um Rei". Maria Antonieta Costa, segundo informação que o livro nos oferece, nasceu em Vila Nova de Famalicão. Tem um Mestrado em História e Cultura Medievais e tem dedicado a sua vida ao ensino e à investigação. É professora de História na Escola Secundária D. Sancho I, de Vila Nova de Famalicão, e membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais. Só faltou na informação que é sócia da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática. Mais uma personalidade da literatura famalicense para o meu projecto "Dicionário de Escritores Famalicenses: séculos XVIII a XXI". Coloco aqui as primeiras linhas deste romance histórico publicado pela editora de Lisboa Clube do Autor, no corrente ano.
"- Mas quem é essa Madragana Bem... quê? - interrogou o monge, com indiferença, vendo cair mais um pingo de tinta sobre o seu hábito negro, sujo e ruçado pelo uso.
- Bennnnn... - pronunciou Petrilino, repetindo o son «n». - Ben Bekar, Excelência. É a barregã moura do rei!
- Dizes isso com uma ênfase?! -Porquê? É assim tão importante ser-se barregã do rei?
- Claro que é! É famosa por isso mesmo.
- Pois eu não acho nada importante e muito menos que seja facto que se deva saber. A quem é que isso interessa? - retorquiu, ofendido na sua imensa sabedoria, o sábio doutor em leis da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho.
- Passais o dia aqui fechado, no meio deste bafio, a debitar leis e mais leis, mas eu sei que sabeis - refilou o criado. - Se toda a gente sabe quem ela é! Há anos que vive na Corte..." (9)

terça-feira, 22 de março de 2011

bernardino machado III volume, I tomo da obra política

In "Caricaturas Bernardino Machado" (2007)

No próximo dia 28 nde Março, Segunda-Feira, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e o Museu Bernardino Machado vão comemorar, no âmbito das suas actividades a propósito das comemorações da Implantação da República em Portugal, o dia de nascimento de Bernardino Machado, mais precisamente o seu 160.º aniversário de nascimento. No evento, irá ser apresentado o III Volume e o I Tomo da Obra Política de Bernardino Machado (editado pelas Edições Húmus, mediante um protocolo editorial estabelecido pelas entidades focadas em 19 de Dezembro de 2007). O I Tomo da Obra Política de Bernardino Machado corresponde às publicações textuais entre 1883 até 1907 e tem início com os seus discursos na Câmara dos Senhores Deputados em 1883 e termina em 1907 com a conferência pronunciada no acto das inscrições de Augusto José da Cunha e de Anselmo Braancamp Freire como sócios do Centro Republicano, segundo o extracto do jornal "O Mundo", os quais assim aderiam ao Partido Republicano Português. Bernardino Machado aderiu ao mesmo Partido Republicano em 1903, desencantado com a política monárquica, e realizou e sua profissão de fé republicana numa conferência pronunciada no Ateneu Comercial de Lisboa com o título "Formas de Governo", texto reproduzido constantemente até aos nossos dias. É o caso, por exemplo, do livro "Portugal em Crise: da agonia da Monarquia à implantação da República", colectânea de textos que inclui de Bernardino Machado "Formas de Governo", "Governo e Ensino", "Eleições" e "Programa". Neste mesmo livro, para além de Machado, surgem textos de Antero de Quental, Vieira de Castro, António José de Almeida, Manuel de Arriaga, Hintze Ribeiro, Câmara Leme e de Manuel de Arriaga (Porto, Fronteira do Caos Editores, 2006). Membro efectivo do Directório do Partido Republicano Português entre 1906 a 1909, com Celestino de Almeida, António Luís Gomes, António José de Almeida e Afonso Costa, Bernardino Machado, em 1907, coloca-se ao lado dos estudantes, perante a questão da famosa greve académica do mesmo ano, alastrando-se por todos os ramos de ensino a nível nacional, demitindo-se de Lente Catedrático da Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra, assim se manifestando contra a repressão que o então governo de João Franco exercia sobre os estudantes. No mesmo ano, em 1907, Bernardino Machado é homenageado publicamente, com uma manifestação inicialmente proibida pelo governo franquista, concretizando-se, contudo, tal homenagem a 27 de Julho. O Tomo I da Obra Política de Bernardino Machado compreende, assim, textos retirados de livros como as "Afirmações Públicas: 1886-1888" (1888), "Homenagens" (1902), "Conferências Políticas" (1904), "Da Monarquia para a República: 1888-1905" (1905), "Pela República: 1906-1908" (1908), ou das míticas brochuras "Os Vinhos Portugueses" (1897), "Pela Liberdade" (1901) e "O Neo-Liberalismo da Monarquia" (1906). A grande novidade, cabendo aqui, ao mesmo tempo a sua originalidade, serão os textos de Bernardino Machado investigados na imprensa portuguesa, os quais dizem respeito às suas intervenções cívicas e políticas, publicadas particularmente no jornal "O Mundo", mas também de jornais como "A Vanguarda", " O Primeiro de Janeiro", "A Voz Pública" ou "A Luta", textos que acompanham o ideário republicano e o propagandista do mesmo ideário perante a ascensão da República. Muitos destes textos encontram-se no Fundo Particular Bernardino Machado/Arquivo de Imprensa do Museu com o seu nome, sitiado em Vila Nova de Famalicão. Coordenadas pelo prof. Norberto Cunha, responsável pelas respectivas obras de Bernardino Machado, assim como sendo o coordenador científico do mesmo Museu, O I Tomo teráo não só um texto do mesmo responsável de introdução geral ao pensamento político de Bernardino Machado, assim como também ao respectivo Tomo. Já foram publicados dois volumes: um tomo dedicado à actividade científica, assim como três tomos do segundo volume dedicados à produção textual pedagógica de Bernardino Machado (I Tomo, 1882-1892; II Tomo, constituído pelas "Notas Dum Pai", texto publicado inicialmente entre 1896 a 1903 na revista de Coimbra "O Instituto"" e o III Tomo, com textos publicados entre 1891 a 1930). A apresentação do III Volume, I Tomo da Obra Política de Bernardino Machado será realizada no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, pelas 15h00, Segunda-Feira, dia 28, com a presença do prof. Norberto Cunha e a do Vereador da Cultura e Vice-Presidente da Câmara Municipal Dr. Paulo Cunha. Amanhã colocarei aqui algumas frases do pensamento político de Bernardino Machado

sara barracoa


In Diário de Pernambuco (28 Fev. 1911)

museu bernardino machado


In Jornal de Notícias (18 Mar. 2011)

domingo, 20 de março de 2011

famalicão 1937

  • Bernardino Machado - "Pela Independência e Pela Integridade de Portugal"

  • Nuno Simões - "Notas Sobre a Evolução das Relações entre Portugal e a França desde os Fins do Século XVIII".
  • Américo de Castro - "Amostras... Sem Valor"

  • Eduardo José da Silva Carvalho - "Em Legítima Defesa das Águas da Fonte Pública Denominada "Fonte da Venda" de Louredo"
  • Estela Brandão - "Arte e Economia: enciclopédia caseira - III"
  • Francisco Torrinha - "Dicionário Latino-Português"

  • Francisco Torrinha - "Moderno Dicionário da Língua Portuguesa"

  • "Verão de 1937: festas de homenagem e agradecimento da Póvoa de Varzim a Braga, Barcelos, Guimarães e Famalicão"
  • É criado o núcleo da Legião Portuguesa em Vila Nova de Famalicão

  • Liga dos Combatentes da Grande Guerra - "Relatório e Contas da Delegação de Vila Nova de Famalicão"

  • Câmara Municipal - "O Problema da Lavoura Minhota"

Vasco de Carvalho é agraciado com a Ordem de Mérito Industrial pela Chancelaria das Ordens Portuguesa

  • São realizadas as Festas do Trabalho relativas ao 1.º de Maio, organizadas pela Associação Comercial e Industrial, sendo o presidente da mesma colectividade Vasco de Carvalho. A imprensa regional e nacional dá destaque ao acontecimento. "O Século", por exemplo, dá o seguinte destaque: "Os Trabalhadores do Minho Comemoram o 1.º de Maio em Famalicão com um Imponente Cortejo que Representa as Actividades da província e Desfilou por entre Uivantes Aclamações ao Estado Novo".







sábado, 19 de março de 2011

famalicão 1936



  • Abílio Garcia de Carvalho - "Política do Estado Novo na Póvoa de Varzim"

  • Delfim de Carvalho - "A Grafologia ao Serviço dos Exames da Escrita"

  • José Casimiro da Silva - "A Organização Corporativa da Indústria Gráfica"

  • Francisco Torrinha - "Gramática Portuguesa"

  • Nuno Simões - "Pescarias e Conservas de Peixe"

  • Álvaro de Castelões - "O Sonho do Infante D. Henrique"
  • D. Manuel Gonçalves Cerejeira - "Obras Pastorais
  • D. Manuel Gonçalves Cerejeira - "A Idade Média"



  • É criado o Prémio Nuno Simões pela Casa do Minho, no Rio de Janeiro
  • A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco é transferida para a Praça 9 de Abril, ficando instalada num edifício alugado

  • "O Primeiro de janeiro", em Setembro, dedica uma página a Vila Nova de Famalicão, com artigos de João Plácido Valongo, Amadeu Mesquita e A. Dias Costa. Tem o seguinte título geral: "Famalicão Turístico, Industrial, Comercial. As Suas Festas Setembrinas"

domingo, 13 de março de 2011

famalicão 1935


  • Maria Natália de Carvalho - "Pétalas ao Vento".

  • Júlio Brandão - "Galeria das Sombras"

  • Nuno Simões - "Vinho da Madeira"
  • José Casimiro da Silva - "Silhuetas: a graça feminina famalicense"
  • Delfim de Carvalho - "Heráldica"
  • José Casimiro da Silva - "1.º Centenário do Concelho: dois documentos históricos"
  • José Bacelar - "Revisões: anotações à margem da vida quotidiana"
  • Câmara Municipal - "Regulamento de Matadouros e Talhos do Concelho de Vila Nova de Famalicão"


  • Armando Bacelar é o director do jornal "Alma Nova", editada em Braga.
  • Nuno Simões é expulso da função pública.
  • É publicado o jornal "Notícias de Famalicão"
  • Vila Nova de Famalicão comemora o 1.º Centenário da criação do Concelho, durante as festas de Setembro.
  • Em Outubro, o jornal "A Voz" realiza a notícia do Centenário do Concelho
  • É inaugurado o cinema sonoro no Olímpia
  • São realizadas as grandes festas de Setembro., o jornal "O Século" dedica-lhe uma página.
  • O jornal portuense "O Primeiro de Janeiro" dedica uma página a V. N. de Famalicão com o título "O Seu Progresso Industrial e Comercial"
  • O Brasão de Famalicão é aprovado na Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses
  • A revista "Portugal Económico Monumental e Artístico", de Lisboa, publica um número exclusivo a Vila Nova de Famalicão.
TEXTOS


  • Francisco Alves Correia Araújo - "Apresentação. O Concelho de Vila Nova de Famalicão"

  • Vasco de Carvalho - "Vila Nova de Famalicão: esboçeto histórico"

  • José Casimiro da Silva - "Aspecto Económico do Concelho"

  • Nuno Simões - "Jornalistas de há trinta anos"